Técnicas de pintura dos antigos mestres
Muitas das técnicas de pintura que usamos hoje foram desenvolvidas séculos atrás por antigos mestres da pintura. Monet, DaVinci, Michelangelo, Picasso e Van Gogh são apenas alguns dos pintores clássicos cujas técnicas mesmo hoje nos esforçamos para emular. Aplicar algumas dessas técnicas pode ser o que você precisa para dar um ar clássico às suas obras.
Técnica flamenga
A pintura a óleo foi inventada
em Flandres, e a técnica flamenga é portanto a mais antiga usada em
pintura. Trata-se de pintar sobre uma superfície dura, como madeira de
lei, e aplicar depois uma tinta-base transparente que permitiria aos
pintores flamengos julgar as tonalidades com maior precisão. Artistas
flamengos tipicamente esboçavam sua primeira versão da pintura, e
transferiam o desenho para a tela dura. A tinta-base, uma vez seca, é
seguida por um esmalte transparente para sombras e esmaltes opacos ou
transparentes para tons médios. Pincéis de pelo macio são usados mais
frequentemente, e este método leva várias aplicações de demão até
terminar. Esta técnica foi, e continua sendo, uma das técnicas de
pintura mais populares.
Esmaltar
Outra técnica empregada pelos
mestres e ainda em uso é o esmalte. Esmalte é aplicação de uma tinta
transparente sobre uma camada inferior, que geralmente é monocromática.
Quando a camada inferior é colorida, o esmalte pode trazer à tona vários
tons diferentes. O esmalte foi usado pelos velhos mestres para recriar
as cores naturais da vida real a partir de uma paleta limitada.
Cor quebrada
A cor quebrada é uma técnica
usada para refletir a luz na pintura e foi empregada por Monet e outros
impressionistas. O efeito se consegue através de uma mistura sutil e
sobreposição de cores. Não há contornos na pintura que usa esse efeito. A
técnica requer pinceladas amplas e exige enxugar constantemente a tinta
sobre a camada inferior para trazer à tona o visual.
Esfumar
Esfumar é a aplicação de uma
camada fina e leve de tinta opaca de uma cor clara sobre uma cor mais
escura, raspando ou arrastando. Isso produz um efeito enevoado
frequentemente visto nas obras dos pintores da Renascença.
Técnicas de veladura dos antigos mestres da pintura
A veladura é uma
técnica usada por antigos mestres da pintura como Rembrandt ou Vermeer.
Ela combina duas ou mais camadas transparentes de tinta, que são
aplicadas sobre uma uma base opaca. Cada camada transparente é
sobreposta às demais e elas se compõem, criando novas cores e dando
profundidade a uma obra de arte. Para o artista que quer adicionar uma
nova dimensão ao seu trabalho, um retorno às técnicas dos velhos mestres
pode ser a solução.
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Definição
A veladura é uma técnica que
utiliza duas ou mais camadas transparentes de tinta para conseguir uma
nova cor. A tinta a óleo é diluída com certo tipo de óleo ou resina
alquídica e pintada sobre partes da tinta de base, camada por camada.
Uma analogia simples seria pensar no celofane colorido tendo uma folha
de amarelo e uma folha de vermelho. Quando colocadas em conjunto, a cor
resultante é laranja. Embora a matiz possa ser a mesma, o resultado da
combinação das duas cores que são misturadas diretamente é muito
diferente. O artista e escritor Bill Creevy explica em seu trabalho "The
Oil Painting Book" que é essa técnica que dá a uma pintura uma
qualidade de joia.
História
Segundo Creevy, a técnica de
veladura remonta pelo menos ao século 15 e é a mais antiga forma
conhecida de pintura a óleo. No início, a técnica só era usada para
unificar os traços com uma têmpera sob o quadro. As pinturas de
Rembrandt exemplificam esta técnica perfeitamente, diz Creevy.
Grisalha
Para usar a técnica veladura
com sucesso, mestres como Vermeer teriam criado uma grisalha, (do
francês "gris" que se traduz como cinza em português) que é uma base
opaca que usa as tintas preta, branca e cinza (bases de pinturas podem
ser feitas usando uma variedade de cores, mas as cores devem ser
monocromáticas). Uma boa maneira de entender uma base é pensar em uma
foto colorida que foi convertida em uma foto em preto e branco em um
programa de computador. Após a foto ser clareada em vários tons, o que
resta seria semelhante à base da pintura. Uma primeira camada de tinta
transparente utilizando a técnica veladura será aplicada e deixada para
secar. Outra cor utilizando a técnica seria aplicada em seguida. O
processo é repetido até que tenha sido alcançada a cor desejada.
Pintura opaca versus pintura tranparente
A técnica de veladura em si é
aplicada quando uma pequena porção da tinta é adicionada a um óleo ou
resina alquídica, o efeito alcançado é a transparência. As camadas que
usam a técnica devem ser transparentes, embora coloridas, porque as
camadas abaixo delas devem estar à mostra. Algumas cores, tais como os
brancos chumbo ou titânio, nunca podem ser transparentes e, portanto,
não podem ser utilizados para fins da técnica. Isso não quer dizer que
elas não podem ser utilizadas em um quadro em que o artista escolha usar
a técnica parcialmente. Na verdade, mestres como Vermeer usaram uma
tinta-base opaca que foi então coberta por camadas de veladura, para
adicionar profundidade e para criar cores que não estavam disponíveis em
seu tempo. Usando a técnica, o pintor misturaria opticamente duas ou
mais camadas de pintura criando assim um novo tom.
Médiuns para veladura
Para o iniciante, a melhor
aposta pode ser comprar um frasco de médium já preparado para veladura
como, por exemplo, óleo de nozes. Para os mais aventureiros, uma mistura
de óleo de linhaça espessado por exposição ao sol e com solvente produz
uma bela veladura de alto brilho. Além disso, a artista Margaret Krug
adverte em seu livro, "An Artist's Handbook", que o óleo de linhaça
tende a amarelar mais rapidamente ao longo do tempo do que um "medium"
como o óleo de semente de papoula. Isso mudará a aparência da peça ao
longo do tempo. Sendo esse o caso, como acontece com todas as novas
técnicas artísticas, é melhor experimentá-las para determinar qual
funciona melhor.
Como pintar paisagens a óleo como os mestres
As pinturas de
paisagens a óleo podem trazer uma beleza serena e natural a qualquer
cômodo. Ao longo da história da arte, pinturas de paisagens sempre foram
populares. Além de dar prazer aos que apreciam a arte, os quadros de
paisagens, mais precisamente pintados a óleo, podem trazer relaxamento e
prazer ao artista. Na verdade, segurar o pincel na mão e criar beleza é
um dos prazeres mais singulares que existem. Pintar, na tradição dos
antigos mestres, conecta um artista a um rico legado de criatividade e
técnica.
- Nível de dificuldade:
- Moderadamente desafia
O que você precisa?
- Lápis
- Tinta a óleo
- Paleta
- Pincéis (grandes e pequenos)
Lista completa
Instruções
Instruções
-
1
Compre uma coleção barata de fotografias de trabalhos dos mestres da pintura. Procure um livro que englobe a história da arte. Vá a uma grande livraria local, pois um exemplar como esses frequentemente pode ser encontrado na seção de promoções, a preços muito baixos.
-
2
Passe algumas horas estudando as imagens. Faça anotações sobre como os artistas que você busca copiar utilizaram suas ferramentas. Registre como eles utilizavam a tinta, os pincéis e o espaço na tela. Reconheça que não existe uma maneira de pintar como os mestres, pois cada um deles era, em geral, treinado da forma clássica mas apresentava uma forma distinta de pintar. Escolha a obra de um pintor na qual irá se concentrar.
-
3
Passe outra hora pesquisando as ferramentas e técnicas utilizadas pelo mestre o qual você escolheu estudar. Faça pesquisas online ou vá até a biblioteca local. Leia resenhas e comentários sobre o trabalho do artista. Isso lhe dará uma visão de como ele reproduziu a paisagem e como você pode imitar aquele estilo.
-
4
Escolha uma paisagem para pintar. Comece com algo simples, como um campo. Observe as pinturas dos campos de Monet em diferentes horários do dia. Utilize essa mesma técnica, mesmo que você não deseje pintar como Monet. Tire uma foto da paisagem escolhida ao amanhecer, ao meio-dia e ao por do sol. Estude as imagens juntas e perceba a forma como a luz muda. Aproveitar a iluminação é uma das partes mais importantes da pintura de paisagens.
-
5
Escolha um momento do dia para pintar o seu tema, após ter tomado algum tempo para entender como a luz influencia a paisagem. Arrume seus materiais de forma organizada. Certifique-se de ter o número suficiente de pincéis (ao menos um bom pincel largo, um pequeno e dois ou três adicionais de diversos tamanhos). Monte o cavalete num local confortável e tenha certeza de que a visão por trás do cavalete seja exatamente o que você deseja pintar.
-
6
Primeiro, faça um leve esboço (com o lápis) do contorno do que você deseja pintar. Isso removerá um pouco da ansiedade da pincelada inicial, pois você terá um guia. Utilize sua paleta para misturar a tinta, até que você tenha o tom adequado de qualquer que seja a cor inicial. Misture o branco com qualquer cor que você escolher. Nunca utilize uma cor pura.
-
7
Pinte até ficar cansado. Não tente esforçar-se muito da primeira vez, para não perder seu entusiasmo. Seja persistente, pois você está realizando uma tarefa na qual os mestres tiveram treinamento profissional. Tenha em mente que a primeira paisagem que pintar pode não ser algo que você queira pendurar em sua parede, mas continue trabalhando. Estude os mestres enquanto pincela, em especial o artista no qual você desejou espelhar seu trabalho. Deixe as grandes obras dos mestres serem seu guia.
Dicas & Advertências
- Sempre pinte numa área onde haja bastante ventilação. Se você estiver pintando uma paisagem em um clima agradável, isso não será um problema. Mas, se você estiver pintando dentro de uma sala, com uma foto, cuide para que as janelas estejam abertas.
écnicas de pintura da Renascença
O período
Renascentista foi marcado por uma explosão de inovação, pensamento e
mudanças sociais. Em nenhuma outra área isso ficou mais nítido do que
nas artes. Uma classe média crescente, lotada de posses, começou a
encomendar pinturas. Inovações e ideias prepararam o terreno para que
novas técnicas surgissem. Pela primeira vez, os artista começaram a usar
tinta a óleo em telas esticadas montadas em cavaletes. As técnicas que
eles inventaram há centenas de anos, durante a Renascença, são
relevantes até hoje.
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Preparação da tela e desenho inicial
O uso de telas foi uma enorme
inovação para a pintura. Antes da utilização de telas, a pintura era
feita em painéis de madeira ou paredes de gesso como afrescos. Os
painéis podiam ser portáteis, mas de tamanho limitado e os afrescos eram
maiores, mas não eram transportáveis. As telas resolveram ambos os
problemas. Depois de esticadas, as telas eram preparadas para pintura
com aplicação de gesso e o artista podia começar a fazer seu esboço com
carvão. O esboço era bem detalhado, com as formas completamente
modeladas. Para corrigir esboços feitos com carvão, o artista usava uma
tinta diluída bem leve.
Começando a camada base
O modo como os pintores
renascentistas criavam aparência de profundidade, principalmente com os
tons de pele, era por meio de imprimatura. Uma pintura completa e
monocromática era criada e depois pintada de novo com cor. Um exemplo é a
Odalisca, de Ingres. Apesar de não ter sido criada no período
discutido, ela é uma maravilhoso exemplo de imprimatura. O europeus do
norte usavam tons de cinza paa essa etapa. Leonardo da Vinci preferia
tons de sépia. Muitos dos italianos preferiam usar um cinza esverdeado
chamado terreverte nessa etapa. Você pode misturar sua própria
terreverte combinando metade verde Chroma, metade preto. Depois que
misturar bem, pegue um pouco da mistura e acrescente ao branco na
proporção de 1 para 3. Continue misturando desse jeito até ter uma
coloração clara próxima do branco. Agora você tem sua paleta completa e
pode fazer sua imprimatura.
Acrescentando cor
A cor era adicionada com a
utilização da técnica conhecida como “glazing”. Existem várias fórmulas
para criar um médium para glazing. Um dos mais comuns é uma combinação
de verniz Damar e óleo de óleo de linhaça à qual a tinta ou pigmento
seco é adicionada. Camadas muito finas de tinta eram aplicadas sobre a
tela. Isso resultava numa sutil mistura de cores de modo que nenhuma
mudança perceptível ocorria. Essa técnica também criava a percepção de
profundidade dos tons de pele. Da Vinci criou a palavra “Sfumato”, que
significa esfumaçado para descrevê-la. Terminar uma pintura assim pode
demorar semanas uma vez que cada camada deve secar antes que a próxima
seja adicionada. Apesar de consumir muito tempo, os resultados são
espetaculares quando executados corretamente.
Como pintar luz e sombras a óleo
A alegria de
criar um trabalho de arte único com óleo em tela pode ser um passatempo
relaxante e recompensador. Passar uma tarde ao sol pintando uma paisagem
quieta, ou o retrato de um ente querido, pode dar ao artista um senso
de realização. Há muitas técnicas conhecidas para a pintura a óleo, mas
pintar luz e sombra é algo em que muitos artistas encontram dificuldade.
Existem critérios chave para conseguir pintar luz e sombra corretamente
com tinta a óleo.
- Nível de dificuldade:
- Moderadamente fácil
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O que você precisa?
- Pincel para cenários
- Pincel para folhagem de 2,5 centímetros
- Pincel leque
- Pincel de 2,5 centímetros
Lista completa
Instruções
-
1
Trabalhe de trás para frente em sua tela para criar profundidade em sua imagem. Comece preparando a tela para pintar o plano de fundo. Trabalhando do ponto mais distante ao mais próximo; enquanto você constrói as camadas na sua pintura, vai dando um maior senso de profundidade e perspectiva. Pinte o branco líquido sobre toda a tela, usando o pincel comum de 2,5 centímetros. Esse é um pincel grosso, como os que se usam em decoração de casas. Aplique uma camada fina do branco líquido, usando longas pinceladas horizontais e verticais. Essa é uma técnica chamada "molhado-no-molhado", na qual você irá aplicar tinta a óleo molhada em uma superfície já umedecida.
-
2
Considere de qual direção estará vindo a luz na sua pintura. Não é necessário pintar o sol, mas você pode dar um sentimento de luz e brilho solar de um ponto particular de sua imagem. O lado do qual a luz está vindo irá determinar como e onde você irá criar as áreas sombreadas.
-
3
Use azul ftalocianina e branco para o céu. Faça a sua paisagem, construindo na tela. Crie montanhas usando pinceladas firmes e retas, indo da ponta para baixo, e adicione sombra ao lado da montanha usando branco titânio. Crie outra camada para a sua pintura, adicionando algumas árvores distantes. O pincel leque deve estar carregado com um verde bem escuro e deve ser colocado na tela bem gentilmente, para criar o efeito de pinheiros.
-
4
Crie alguma água usando azuis e brancos e o pincel em um ângulo horizontal. Um lago, ou outro corpo de água, ainda precisa aparentar ter algum movimento, porque nem toda água é parada. Crie sombras para as suas árvores emulando uma figura oposta na água, pressionando o pincel levemente no azul úmido. Use o pincel comum (2,5 centímetros) seco e "varra-o" gentilmente pela tela, para um leve efeito borrado de sombra.
-
5
Crie sombras para objetos próximos clareando o lado ensolarado com branco titânio. A tinta deve parecer estilhaçada para criar o efeito de que algumas áreas menores irão ainda estar sombreadas, mesmo quando a luz está vindo daquela direção.
Paisagens
-
1
Natureza morta e retratos usam os mesmos princípios de luz. Rostos não são planos e, para criar um efeito arredondado, coloque sombras mais claras de tons de pele no lado iluminado do rosto. Toda luz natural deve ser emitida do mesmo ponto ou ângulo.
-
2
Adicione luz e sombra em objetos arredondados, como frutas ou vasos, adicionando uma leve linha de cor clara às bordas da superfície arredondada. Borre a linha vindo em direção à área escurecida para criar uma cricularidade na sua natureza morta.
-
3
Escureça levemente as áreas sombreadas, usando a mesma cor com que cada objeto está pintado, mas adicionando uma pequena quantidade de cinza carvão ou preto, para escurecer ainda mais as áreas escondidas do objeto.
-
4
Borre o escuro indo até a luz para que misturem-se, dando um efeito tridimensional na figura natural do objeto. Crie sombras em volta do fundo dos objetos, escurecendo a superfície que o rodeia.
-
5
Realce qualquer área iluminada usando cores claras, mas bata levemente a tinta na tela para imitar luz verdadeira. Pense em como objetos brilhantes, como vasos de vidro, irão também refletir os objetos ao seu redor e a luz que estes emitem. Observe cuidadosamente o seu modelo de natureza morta, ou de retrato, em intervalos regulares, durante o processo de pintura.
Natureza morta e retratos
Dicas & Advertências
- Sombras não são sempre criadas usando cores mais escuras. Elas também podem ser criadas como uma ilusão de luz no lado oposto do objeto. Sempre planeje de que lado a luz virá antes de começar a pintar.
Dicas para misturar tinta e água e criar veladuras
As tintas de
aquarela são adequadas para criar misturas com água e fazer uma
veladura. As suas técnicas requerem uma diluição para controlar a
densidade da superfície pintada. As veladuras com aquarela são usadas
por todo o processo da pintura. As cores finais são mais profundas e
ricas quando transparências com pigmentos são usadas para adicionar cor,
detalhe e valor na pintura em aquarela. É importante entender a
natureza dos pigmentos de aquarela para poder utilizar as técnicas e
usar a veladura com sucesso na pintura.
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Pigmentos de aquarela opacos
Os pigmentos de aquarela
variam: alguns são transparentes e outro opacos, alguns mancham o papel e
outros não. Os pigmentos opacos e que contêm branco não são adequados
para criar veladuras. Usando um pequeno pedaço de papel para aquarela,
desenhe uma linha preta e grossa horizontal com uma caneta marcador.
Selecione o pigmento que acha ser opaco. Misture a tinta com uma pequena
quantidade de água e pinte verticalmente sobre a linha preta. Os
pigmentos opacos, de alguma forma, cobrirão a linha com cor, enquanto os
transparentes não.
Pigmentos corantes de aquarela
Para testar quais pigmentos
tingem o papel, misture a tinta com água e pinte uma faixa de cor sobre o
papel de aquarela. Assim que secar, pinte novamente sobre as áreas já
pintadas com água limpa. Bata sobre a tinta com um pano. Os pigmentos
que não tingem serão dissolvidos e podem ser removidos; as cores de
tingem não podem ser removidas da superfície do papel. É importante
entender a natureza dos pigmentos antes de usá-los para a veladura. Os
pigmentos de tingir funcionam melhor na primeira ou segunda camada de
veladura com aquarela.
Veladura com pigmentos de aquarela
Para começar a veladura com
aquarela, o papel deve estar úmido. Use um pincel grande e água limpa,
molhe o papel e dê longas pinceladas horizontais. Coloque o papel em uma
superfície resistente à água, como vidro. Enquanto o papel absorve a
água, prepare a paleta de tinta. Pinte a cor fundamental da composição.
Deixe que ela seque completamente. Misture água e pinte uma consistência
transparente para a veladura. Crie novas cores e construa detalhes e
valores, adicionando cores transparentes sobre as fundamentais. Continue
aprofundando as cores, adicionando mais veladuras de cores
transparentes.
Dicas para a veladura em aquarela
Deixe cada camada secar antes
de passar mais cores. As tintas aquarelas são solúveis em água, então
funcionam com longas pinceladas que fluem sem muita pressão. Um secador
de cabelo pode ser usado para agilizar o processo de secagem. Todas as
aquarelas possuem um elemento de imprevisibilidade que contribui para a
beleza da composição. Trabalhar com veladuras transparentes dá um
frescor único ao trabalho acabado. A melhor escolha no papel de
aquarela, ao criar veladuras, é o processo de feitura do papel que
utiliza uma impressão fria, deixando uma camada suave e regular.
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