Teoria das cores e composição - Bases para desenho e pintura
Fundamentos da Composição
Olá amigos!
Nesse
artigo falaremos sobre composição, em principal sobre as técnicas
tradicionais que ajudam a construir uma imagem atraente ao olhar.
A escolha do Tema:
Em
primeiro lugar escolhemos o Tema principal (ou Centro de Interesse) - é
ele que atrairá imediatamente os olhos do espectador para seu
trabalho, portanto, você deverá pensar numa forma de ressaltá-lo.
Em
seguida decidimos quais os materiais utilizaremos: qual o suporte -
tela, metal, madeira, papel, plástico... lápis, tinta, carvão, pastel...
Normalmente
só se usa um Centro de Interesse, se houver mais que um e ele estiver
disperso no quadro o trabalho poderá ficar confuso.
O que é composição?
Uma
imagem é formada pelos elementos individuais que a compõe, por mais que
esses elementos estejam bem resolvidos, se estiverem mal distribuídos
afetarão o conjunto da obra e o interesse do espectador; uma boa
composição necessita de cuidado e atenção na escolha e distribuição dos
elementos para que haja harmonia entre as partes.
Em
resumo: composição é a forma como arranjamos e organizamos os elementos
que farão parte de uma imagem dentro do espaço do suporte, da melhor
forma possível, ou seja, é como o artista dispõe as formas positivas e
os espaços negativos dentro de um certo formato.
Positivo e negativo
Toda
imagem possui um espaço positivo e um espaço negativo, geralmente o
espaço positivo é o tema, e o espaço negativo é o fundo do trabalho. O
ideal é que o espaço positivo ocupe a maior área do trabalho, essa é uma
boa opção para uma composição forte.
Com o passar do tempo e exercitando o olhar você poderá romper com as técnicas e tentar ousar.
Como obter uma imagem interessante?
Existem algumas regras que podem ajudar na hora de fazer um trabalho artístico. São elas:
1. Encontrar um Centro de Interesse na imagem -
Depois de decidir o que você quer retratar, deve escolher qual ou quais serão os elementos de destaque no seu quadro.
Claro
e Escuro: Nas pinturas tradicionais geralmente o foco de atração é
mais claro do que o que está ao redor. Isso porque os olhos da gente
são automaticamente levados a ver o mais claro , como se fosse uma luz
acesa no quadro, desenho ou fotografia.
2. O arranjo dos elementos -
a) Situe a linha do ângulo de visão bem acima do centro do quadro, distribua os motivos em várias distâncias dessa linha;
b)
Evite enfileirar os objetos na linha dos olhos, isso torna a composição
monótona, traga os motivos para a frente, interrompa a linha, dê mais
unidade também, ao sobrepor os elementos;
c) Varie a escala, isso dá profundidade ao quadro;
d) Dê unidade ao trabalho, deixe os motivos bem relacionados entre si, não permita que eles fiquem "perdidos" na cena;
e) Ao representação de texturas e padronagens diferentes deixam a abordagem visual mais instigante;
f)
Tome cuidado para não dirigir os olhos do espectador para fora de seu
trabalho!!! Algumas linhas mal colocadas causam esse efeito negativo.
Movimento:
Crie contraste entre os elementos estáticos e os não estejam parados.
Equilíbrio:
Estabeleça
oposição entre o que está próximo e o que está distante, dê
profundidade e varie os tamanhos reais dos objetos isso evita a
monotonia.
Formas:
Invista em formatos diferentes para que o quadro leve os olhos a se movimentarem por ele.
Texturas:
Você
pode representar numa cena objetos de texturas distintas - liso (vidro,
metal polido, água parada), rugoso (esponja, madeira, pedras),
ondulações (mar, cabelos), etc...
3. Janela ou visor para ajudar no enquadramento da cena e Regra dos Terços -
Para
facilitar ao artista visualizar o que vai retratar podemos lançar mão
de um visor feito com os próprios dedos ao formarmos um retângulo com
eles, ou da sugestão no desenho abaixo:
Faça você mesmo sua janela ou visor:
Você
percebeu que eu sugeri que você desenhasse uma grade com duas linhas
verticais e duas horizontais? Pois isso que aí está é uma forma de Regra
dos Terços aplicada ao visor. Desse modo você pode observar sua
composição e posicioná-la da melhor maneira, para depois desenhá-la e/ou
pintá-la.
O
Centro de Interesse do quadro deverá situar-se num dos lados do quadro,
próximo dos pontos de intersecção onde as linhas cruzam. O centro deve
ser evitado por ser um local que chama menos a atenção, porém se a
intenção for fazer um trabalho simétrico seu Centro de Interesse será
posto no meio do quadro, nas laterais cuidado para que os objetos não
fiquem mais chamativos que o tema.
*** A Regra dos Terços é usada desde a Renascença e é muito importante que qualquer artista a conheça.
*** Se você gostar de cálculos pode pesquisar sobre Razão Áurea e usá-la em suas composições.
4. Tonalidade e ilusão de profundidade;
A tonalidade dará a luz e a sombra de toda a obra, ou seja, ela
designará as partes claras e as escuras, independentemente das áreas de
luz e sombra de cada motivo. Antes de partirmos para o trabalho final é
sempre útil praticarmos o esboço, pois esboços são ótimos para termos
uma idéia mais certa daquilo que queremos fazer. Neles podemos
estabelecer os tons que farão parte do nosso trabalho. Quanto menos
tons, normalmente melhor é o resultado.
Substitua
cada cor por um cinza do mesmo tom, quanto mais clara estão perto do
branco, conforme escurecem ficam mais próximas do preto. Veja a tabela
abaixo, ela é composta por dez tons do branco ao preto:
Depois
de decidir os tons necessários faça o esboço daquele que será seu
trabalho final, até fique tudo do seu agrado. Dificilmente emprega-se
mais de 5 tons.
5. Usar linhas para formar uma composição;
Formas fundamentais para compor uma imagem:
O desenho abaixo mostra vários formatos e cada um possui um significado na hora de desenvolver seu trabalho.
Creative Illustration - Loomis, Andrew
http://www.figuredrawing.ca/1026/creative-illustration-eye-level/
Pictorial Composition and the Critical Judgment of Pictures - Poore, Henry R.
http://wdjoyner.org/photography/public-domain/books/poore-pictorial-composition
As definições
das imagens a seguir estão baseadas nos desenhos acima, retirados do
livro: Pictorial Composition and the Critical Judgment of Pictures -
Poore, Henry R.
A Balança:
A Balança significa o equilíbrio entre as formas,
a simetria, a disposição do peso que é dividido de modo parecido entre
os dois lados do quadro, que é dividido ao meio por uma linha
imaginária. Foi bastante utilizada na Classicismo.
A Anunciação - Martini, Simone
A Anunciação -
Martini, Simone; Repare como o artista divide os objetos de modo
parecido nos dois lados do quadro... isso é conhecido por simetria, foi
muito usado no Renascimento e confere equilíbrio à obra.
O Martírio de S.
Sebastião - Polluaiolo, Simone; nesse quadro além da divisão balanceda
dos elementos temos uma composição triangular.
O Triângulo:
O triângulo é o símbolo da estabilidade física, clímax
A Journey's Pause in the Roman Campagna - McEntee, Jervis
A Journey's Pause in the Roman Campagna - McEntee, Jervis composição triangular
Maria de Medici - Allori, Alessandro
Maria de Medici - Allori, Alessandro composição triangular
The white hat - Greuze, Jean-Baptiste composição triangular
O Círculo:
O Círculo significa continuidade, observação circular.
Boy in red waistcoat - Greuze, Jean-Baptiste
Boy in red waistcoat - Greuze, Jean-Baptiste composição elíptica
Readers - Rauox, Jean
Readers - Rauox, Jean; composição circular
Vênus e Cupido - Allori, Alessandro composição elíptica
A Cruz:
A Cruz é a resistência mecânica,
princípios estéticos, coesão.
Vênus e Cupido - Bail, Joseph
Vênus e Cupido - Bail, Joseph
A pesca do atum (detalhe) - Sorolla, Joaquin y Bastida
Auto-retrato - Sorolla, Joaquin y Bastida
A Estrela:
A Estrela tanto pode demonstrar concentração quando os elementos voltam-se para o centro do trabalho, quanto pode significar radiação quando eles vão do centro par fora, principado.
Apolo e Dafne - Polluaoilo, Antonio
Apolo e Dafne - Polluaoilo, Antonio
as linhas vão do centro da imagem para fora
A Banhista de Valpinçon - Ingres, Jean-Auguste Dominique
A Banhista de Valpinçon - Ingres, Jean-Auguste Dominique
Paisagem Outonal - McEntee, Jervis
Paisagem Outonal - McEntee, Jervis
High Point Shandaken Mountains Durand, Asher B.
O Retângulo:
O Retângulo representa a oposição e a equivalência.
The Trek of Pilgrim Throught the Wilderness - Church, Frederic Edwin
The Trek of Pilgrim Throught the Wilderness - Church, Frederic Edwin
Twilight, a Stroll by the Shore - McEntee, Jervis
A Curva em U:
Tempestade nas Montanhas Rochosas - Bierstadt, Albert
Tempestade nas Montanhas Rochosas - Bierstadt, Albert
Se você souber quem é o autor dessa obra escreva-me e eu darei os créditos.
6. Formas geométricas e desenho na composição -
https://picasaweb.google.com/ju.g.martini/CreativeIllutration?feat=directlink
Na composição, o uso da organização geométrica dos
motivos é tão importante quanto as figuras simples isoladas pois podemos
substituir os elementos reais por elas e assim obteremos o melhor
posicionamento para nossa composição com o emprego de poucas linhas.
Disco Cromático
Lembra das aulas de Artes da escola? Então, vamos recordar um pouquinho...
Círculos Cromáticos: escala de brancos, saturado e escala de pretos
O que é Cor?
A
luz branca possui todas as cores menos o preto. Quando uma luz branca
(como a do sol) atinge um objeto ele absorve algumas cores e reflete
outras; essas cores refletidas são interpretadas pelo nosso cérebro que
as identifica como cor, ou seja, o que temos é uma sensação visual
quando nossos olhos são estimulados por uma fonte de energia radiante.
Toda cor tem Matiz, Intensidade e Tom.
Matiz:
Diferentes tons por que passa uma mesma cor como por exemplo o azul celeste, azul marinho, azul da prússia...
Intensidade:
É o brilho da cor, se ela é vívida e saturada - como o amarelo e vermelho, ou se ela é amena ou pastel como o violeta ou rosa.
Tom:
É a maior ou menor quantidade de luz presente numa cor.
Escala Tonal:
Usando o Branco e o Preto podemos clarear ou escurecer qualquer cor, ou seja, fazemos um degradê .
Escala Tonal Amarela
Escala Tonal Azul
Escala Tonal Rosa
Círculo Cromático:
Contém
todas as cores menos o Preto e o Branco; não é um instrumento
científico, pois as cores mostradas não são puras, e servem apenas como
referencial. Podemos usar qualquer material para fazer o Círculo
Cromático: lápis de cor, aquarela, acrílica, pastel ou óleo.
Formam o Círculo Cromático:
Círculo Cromático
Cores Primárias: (não podem ser obtidas a partir das outras)
* Vermelho Magenta;
* Azul Ciano;
* Amarelo Primário.
Primárias (CMY)
Obs.: Só com o MAGENTA conseguimos as cores secundárias, outros vermelhos não formam o Violeta e sim marrons.
Cores Secundárias: (mistura de duas das cores primárias em quantidades iguais)
*Vermelho Magenta com Azul Ciano = Violeta
*Vermelho Magenta com Amarelo Primário = Laranja
*Amarelo Primário com Azul Ciano = Verde
Primárias e Secundárias
A mistura do vermelho comum com o azul dá um tom amarronzado,
enquanto que o vermelho magenta com o azul é um violeta.
Cores Complementares:
No
Círculo Cromático, são as cores que estão opostas. Sempre uma
Secundária é complementar de uma Primária - amarelo com violeta, azul
com laranja, vermelho com verde.
Complementares
Cores Terciárias: (mistura de uma Primária e uma Secundária )
Obtém-se matizes de azul, vermelho, amarelo, violeta, laranja e verde.
Primárias, Secundárias e Terciárias
Cores Análogas:
São
aquelas que estão lado a lado no Círculo Cromático, são formadas pela
mesma cor de base - verde amarelado, verde, verde azulado...
Análogas
Temperatura:
As
cores podem parecer Quentes ou Frias. Quando dividimos o Círculo
Cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta,
notamos que os laranjas e os vermelhos são cores vibrantes e quentes e
que os azuis e verdes do outro lado são frios e calmos.
The Milkmaid -Sorolla, Joaquin y B.
http://www.joaquin-sorolla-y-bastida.org/
The-Milkmaid.html
Cores Quentes e Frias
La Niña Curiosa -Sorolla, Joaquin y Bastida
http://www.joaquin-sorolla-y-bastida.org/La-nina-curiosa-(The-Inquisitive-Child).html
Cores Neutras:
São
as que puxam para os Cinzas e Marrons, como - amarelo acinzentado,
laranja e violeta amarronzados. Podemos criá-las misturando as três
Primárias ou qualquer par de complementares; ou também misturando uma
cor com outra próxima da sua complementar.
Cores Neutras
Cores Neutras, Escala Tonal e Grisaille
"Grisaille"
é a palavra francesa que dá nome a uma técnica de desenho e
pintura monocromática, executada nos tons de cinza ou marrom. Pode ser
usada só ou como base para uma pintura colorida na técnica conhecida por
Técnica de Pintura Flamenca. Em fotografia esta técnica equivale
ao Sépia - tons marrons ou Preto e Branco - cinzas .
Em grisaille ou
grisalha luz (branco), meio-tom (cinza e marrom) e sombra (preto) dão
volume, forma e profundidade para as imagens que ficam semelhantes a
fotografias P/B ou Sépia.
Na
técnica de Pintura Flamenca a base é feita em grisalha e sobre ela
aplicam-se várias camadas de tinta bem diluída que ficam transparentes e
deixam aparecer o que está por baixo - técnica conhecida por Veladura.
Atualmente, com os modernos celulares podemos tirar fotos a cores, sépia, preto e branco:
Para facilitar o estudo dos tons de cada imagem, deve-se fazer uma tabela de tons como as que aparecem abaixo.
Imagens retiradas do livro: Creative Illustration, by Andrew Loomis.
O vídeo abaixo, do artista Alexei Antonov, é um ótimo exemplo de grisaille:
Cores Neutras:
Alguns
pensam que cores neutras são somente branco, cinzas e preto, na verdade
cores neutras são as que puxam para os Cinzas e Marrons, como - amarelo
acinzentado, laranjas, vermelhos e violeta amarronzados. Podemos
criá-las misturando as três Primárias ou qualquer par de complementares;
ou também misturando uma cor com outra próxima da sua complementar.
Cores Neutras
Escala tonal:
É quando fazemos um degradê com uma cor acrescentando branco - para clareá-la, ou preto para escurecê-la.
Harmonia das Cores
Normalmente
quando encontramos uma imagem que consideramos bonita e chamativa é
porque o conjunto das cores usadas combina entre si. A essa união
atraente ao olhar denominamos Harmonia das Cores.
A
escollha da Harmonia dependerá da mensagem que se transmitirá na obra,
pois algumas são mais suaves - Monocromática, Análoga e das Cores
Neutras, e outras são bem vibrantes - Complementar, Triádica,
Complementares Divididas e Dupla Complementar.
Algumas regras podem facilitar o uso:
- Eleja uma cor dominante, as outras servirão para detalhes e criar pontos de contraste;
- Nas harmonias mais vibrantes não use marrons ou ocres;
- As harmonias monocromática, análoga e de cores neutras podem se tornar cansativas e sem graça.
Há várias maneiras de juntarmos as cores para formar composição interessante. Sejam elas:
- Harmonia
Monocromática - aplicamos uma cor e sua Escala Tonal, ou seja,
acrescentamos branco para os tons mais claros dessa cor, e preto para os
tons mais escuros;
- Harmonia
Análoga - no Círculo Cromático escolhemos uma cor - dominante e duas
outras cores vizinhas a ela, sejam consecutivas ou estejam uma de cada
lado da cor principal;
- Harmonia das Cores Neutras - como o nome já diz usamos cores neutras nessa harmonia -cinzentos, marrons, etc ...;
- Harmonia Complementar - novamente no Círculo Cromático escolhemos uma cor e a que está exatamente oposta a ela na roda;
- Harmonia
Triádica - são três cores as eleitas. Escolhemos uma cor no Círculo
Cromático então colocamos apontando para ela uma das pontas de um
triângulo equilátero (aquele em que todos os lados têm a mesma medida),
as outras duas pontas indicarão as outras duas cores;
- Harmonia
Complementar Dividida - nessa harmonia, após a escolha de uma cor no
Círculo Cromático verificamos qual é a exatamente oposta a ela,
usaremos duas que estão uma de cada lado dessa cor oposta;
- Harmonia
Dupla Complementar - empregamos dois pares de cores complementares,
lembrando sempre que devemmos escolher uma cor como principal;
- Harmonia
por Temperatura Dominante - sabemos que as cores podem nos transmitir a
sensação de Frio ou Calor, essa é a função da Harmonia por Temperatura
Domminante , que se parece com a Análoga pois usa cores vizinhas no
Círculo Cromático.
Fundamentos da Composição
Olá amigos!
Nesse
artigo falaremos sobre composição, em principal sobre as técnicas
tradicionais que ajudam a construir uma imagem atraente ao olhar.
A escolha do Tema:
Em
primeiro lugar escolhemos o Tema principal (ou Centro de Interesse) - é
ele que atrairá imediatamente os olhos do espectador para seu
trabalho, portanto, você deverá pensar numa forma de ressaltá-lo.
Em
seguida decidimos quais os materiais utilizaremos: qual o suporte -
tela, metal, madeira, papel, plástico... lápis, tinta, carvão, pastel...
Normalmente
só se usa um Centro de Interesse, se houver mais que um e ele estiver
disperso no quadro o trabalho poderá ficar confuso.
O que é composição?
Uma
imagem é formada pelos elementos individuais que a compõe, por mais que
esses elementos estejam bem resolvidos, se estiverem mal distribuídos
afetarão o conjunto da obra e o interesse do espectador; uma boa
composição necessita de cuidado e atenção na escolha e distribuição dos
elementos para que haja harmonia entre as partes.
Em
resumo: composição é a forma como arranjamos e organizamos os elementos
que farão parte de uma imagem dentro do espaço do suporte, da melhor
forma possível, ou seja, é como o artista dispõe as formas positivas e
os espaços negativos dentro de um certo formato.
Positivo e negativo
Toda
imagem possui um espaço positivo e um espaço negativo, geralmente o
espaço positivo é o tema, e o espaço negativo é o fundo do trabalho. O
ideal é que o espaço positivo ocupe a maior área do trabalho, essa é uma
boa opção para uma composição forte.
Com o passar do tempo e exercitando o olhar você poderá romper com as técnicas e tentar ousar.
Como obter uma imagem interessante?
Existem algumas regras que podem ajudar na hora de fazer um trabalho artístico. São elas:
1. Encontrar um Centro de Interesse na imagem -
Depois de decidir o que você quer retratar, deve escolher qual ou quais serão os elementos de destaque no seu quadro.
Claro
e Escuro: Nas pinturas tradicionais geralmente o foco de atração é
mais claro do que o que está ao redor. Isso porque os olhos da gente
são automaticamente levados a ver o mais claro , como se fosse uma luz
acesa no quadro, desenho ou fotografia.
2. O arranjo dos elementos -
a) Situe a linha do ângulo de visão bem acima do centro do quadro, distribua os motivos em várias distâncias dessa linha;
b)
Evite enfileirar os objetos na linha dos olhos, isso torna a composição
monótona, traga os motivos para a frente, interrompa a linha, dê mais
unidade também, ao sobrepor os elementos;
c) Varie a escala, isso dá profundidade ao quadro;
d) Dê unidade ao trabalho, deixe os motivos bem relacionados entre si, não permita que eles fiquem "perdidos" na cena;
e) Ao representação de texturas e padronagens diferentes deixam a abordagem visual mais instigante;
f)
Tome cuidado para não dirigir os olhos do espectador para fora de seu
trabalho!!! Algumas linhas mal colocadas causam esse efeito negativo.
Movimento:
Crie contraste entre os elementos estáticos e os não estejam parados.
Equilíbrio:
Estabeleça
oposição entre o que está próximo e o que está distante, dê
profundidade e varie os tamanhos reais dos objetos isso evita a
monotonia.
Formas:
Invista em formatos diferentes para que o quadro leve os olhos a se movimentarem por ele.
Texturas:
Você
pode representar numa cena objetos de texturas distintas - liso (vidro,
metal polido, água parada), rugoso (esponja, madeira, pedras),
ondulações (mar, cabelos), etc...
3. Janela ou visor para ajudar no enquadramento da cena e Regra dos Terços -
Para
facilitar ao artista visualizar o que vai retratar podemos lançar mão
de um visor feito com os próprios dedos ao formarmos um retângulo com
eles, ou da sugestão no desenho abaixo:
Faça você mesmo sua janela ou visor:
Você
percebeu que eu sugeri que você desenhasse uma grade com duas linhas
verticais e duas horizontais? Pois isso que aí está é uma forma de Regra
dos Terços aplicada ao visor. Desse modo você pode observar sua
composição e posicioná-la da melhor maneira, para depois desenhá-la e/ou
pintá-la.
O
Centro de Interesse do quadro deverá situar-se num dos lados do quadro,
próximo dos pontos de intersecção onde as linhas cruzam. O centro deve
ser evitado por ser um local que chama menos a atenção, porém se a
intenção for fazer um trabalho simétrico seu Centro de Interesse será
posto no meio do quadro, nas laterais cuidado para que os objetos não
fiquem mais chamativos que o tema.
*** A Regra dos Terços é usada desde a Renascença e é muito importante que qualquer artista a conheça.
*** Se você gostar de cálculos pode pesquisar sobre Razão Áurea e usá-la em suas composições.
4. Tonalidade e ilusão de profundidade;
A tonalidade dará a luz e a sombra de toda a obra, ou seja, ela
designará as partes claras e as escuras, independentemente das áreas de
luz e sombra de cada motivo. Antes de partirmos para o trabalho final é
sempre útil praticarmos o esboço, pois esboços são ótimos para termos
uma idéia mais certa daquilo que queremos fazer. Neles podemos
estabelecer os tons que farão parte do nosso trabalho. Quanto menos
tons, normalmente melhor é o resultado.
Substitua
cada cor por um cinza do mesmo tom, quanto mais clara estão perto do
branco, conforme escurecem ficam mais próximas do preto. Veja a tabela
abaixo, ela é composta por dez tons do branco ao preto:
Depois
de decidir os tons necessários faça o esboço daquele que será seu
trabalho final, até fique tudo do seu agrado. Dificilmente emprega-se
mais de 5 tons.
5. Usar linhas para formar uma composição;
Formas fundamentais para compor uma imagem:
O desenho abaixo mostra vários formatos e cada um possui um significado na hora de desenvolver seu trabalho.
Creative Illustration - Loomis, Andrew
http://www.figuredrawing.ca/1026/creative-illustration-eye-level/
Pictorial Composition and the Critical Judgment of Pictures - Poore, Henry R.
http://wdjoyner.org/photography/public-domain/books/poore-pictorial-composition
As definições
das imagens a seguir estão baseadas nos desenhos acima, retirados do
livro: Pictorial Composition and the Critical Judgment of Pictures -
Poore, Henry R.
A Balança:
A Balança significa o equilíbrio entre as formas,
a simetria, a disposição do peso que é dividido de modo parecido entre
os dois lados do quadro, que é dividido ao meio por uma linha
imaginária. Foi bastante utilizada na Classicismo.
A Anunciação - Martini, Simone
A Anunciação -
Martini, Simone; Repare como o artista divide os objetos de modo
parecido nos dois lados do quadro... isso é conhecido por simetria, foi
muito usado no Renascimento e confere equilíbrio à obra.
O Martírio de S.
Sebastião - Polluaiolo, Simone; nesse quadro além da divisão balanceda
dos elementos temos uma composição triangular.
O Triângulo:
O triângulo é o símbolo da estabilidade física, clímax
A Journey's Pause in the Roman Campagna - McEntee, Jervis
A Journey's Pause in the Roman Campagna - McEntee, Jervis composição triangular
Maria de Medici - Allori, Alessandro
Maria de Medici - Allori, Alessandro composição triangular
The white hat - Greuze, Jean-Baptiste composição triangular
O Círculo:
O Círculo significa continuidade, observação circular.
Boy in red waistcoat - Greuze, Jean-Baptiste
Boy in red waistcoat - Greuze, Jean-Baptiste composição elíptica
Readers - Rauox, Jean
Readers - Rauox, Jean; composição circular
Vênus e Cupido - Allori, Alessandro composição elíptica
A Cruz:
A Cruz é a resistência mecânica,
princípios estéticos, coesão.
Vênus e Cupido - Bail, Joseph
Vênus e Cupido - Bail, Joseph
A pesca do atum (detalhe) - Sorolla, Joaquin y Bastida
Auto-retrato - Sorolla, Joaquin y Bastida
A Estrela:
A Estrela tanto pode demonstrar concentração quando os elementos voltam-se para o centro do trabalho, quanto pode significar radiação quando eles vão do centro par fora, principado.
Apolo e Dafne - Polluaoilo, Antonio
Apolo e Dafne - Polluaoilo, Antonio
as linhas vão do centro da imagem para fora
A Banhista de Valpinçon - Ingres, Jean-Auguste Dominique
A Banhista de Valpinçon - Ingres, Jean-Auguste Dominique
Paisagem Outonal - McEntee, Jervis
Paisagem Outonal - McEntee, Jervis
High Point Shandaken Mountains Durand, Asher B.
O Retângulo:
O Retângulo representa a oposição e a equivalência.
The Trek of Pilgrim Throught the Wilderness - Church, Frederic Edwin
The Trek of Pilgrim Throught the Wilderness - Church, Frederic Edwin
Twilight, a Stroll by the Shore - McEntee, Jervis
A Curva em U:
Tempestade nas Montanhas Rochosas - Bierstadt, Albert
Tempestade nas Montanhas Rochosas - Bierstadt, Albert
Se você souber quem é o autor dessa obra escreva-me e eu darei os créditos.
6. Formas geométricas e desenho na composição -
https://picasaweb.google.com/ju.g.martini/CreativeIllutration?feat=directlink
Na composição, o uso da organização geométrica dos
motivos é tão importante quanto as figuras simples isoladas pois podemos
substituir os elementos reais por elas e assim obteremos o melhor
posicionamento para nossa composição com o emprego de poucas linhas.
Disco Cromático
Lembra das aulas de Artes da escola? Então, vamos recordar um pouquinho...
Círculos Cromáticos: escala de brancos, saturado e escala de pretos
O que é Cor?
A
luz branca possui todas as cores menos o preto. Quando uma luz branca
(como a do sol) atinge um objeto ele absorve algumas cores e reflete
outras; essas cores refletidas são interpretadas pelo nosso cérebro que
as identifica como cor, ou seja, o que temos é uma sensação visual
quando nossos olhos são estimulados por uma fonte de energia radiante.
Toda cor tem Matiz, Intensidade e Tom.
Matiz:
Diferentes tons por que passa uma mesma cor como por exemplo o azul celeste, azul marinho, azul da prússia...
Intensidade:
É o brilho da cor, se ela é vívida e saturada - como o amarelo e vermelho, ou se ela é amena ou pastel como o violeta ou rosa.
Tom:
É a maior ou menor quantidade de luz presente numa cor.
Escala Tonal:
Usando o Branco e o Preto podemos clarear ou escurecer qualquer cor, ou seja, fazemos um degradê .
Escala Tonal Amarela
Escala Tonal Azul
Escala Tonal Rosa
Círculo Cromático:
Contém
todas as cores menos o Preto e o Branco; não é um instrumento
científico, pois as cores mostradas não são puras, e servem apenas como
referencial. Podemos usar qualquer material para fazer o Círculo
Cromático: lápis de cor, aquarela, acrílica, pastel ou óleo.
Formam o Círculo Cromático:
Círculo Cromático
Cores Primárias: (não podem ser obtidas a partir das outras)
* Vermelho Magenta;
* Azul Ciano;
* Amarelo Primário.
Primárias (CMY)
Obs.: Só com o MAGENTA conseguimos as cores secundárias, outros vermelhos não formam o Violeta e sim marrons.
Cores Secundárias: (mistura de duas das cores primárias em quantidades iguais)
*Vermelho Magenta com Azul Ciano = Violeta
*Vermelho Magenta com Amarelo Primário = Laranja
*Amarelo Primário com Azul Ciano = Verde
Primárias e Secundárias
A mistura do vermelho comum com o azul dá um tom amarronzado,
enquanto que o vermelho magenta com o azul é um violeta.
Cores Complementares:
No
Círculo Cromático, são as cores que estão opostas. Sempre uma
Secundária é complementar de uma Primária - amarelo com violeta, azul
com laranja, vermelho com verde.
Complementares
Cores Terciárias: (mistura de uma Primária e uma Secundária )
Obtém-se matizes de azul, vermelho, amarelo, violeta, laranja e verde.
Primárias, Secundárias e Terciárias
Cores Análogas:
São
aquelas que estão lado a lado no Círculo Cromático, são formadas pela
mesma cor de base - verde amarelado, verde, verde azulado...
Análogas
Temperatura:
As
cores podem parecer Quentes ou Frias. Quando dividimos o Círculo
Cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta,
notamos que os laranjas e os vermelhos são cores vibrantes e quentes e
que os azuis e verdes do outro lado são frios e calmos.
The Milkmaid -Sorolla, Joaquin y B.
http://www.joaquin-sorolla-y-bastida.org/
The-Milkmaid.html
Cores Quentes e Frias
La Niña Curiosa -Sorolla, Joaquin y Bastida
http://www.joaquin-sorolla-y-bastida.org/La-nina-curiosa-(The-Inquisitive-Child).html
Cores Neutras:
São
as que puxam para os Cinzas e Marrons, como - amarelo acinzentado,
laranja e violeta amarronzados. Podemos criá-las misturando as três
Primárias ou qualquer par de complementares; ou também misturando uma
cor com outra próxima da sua complementar.
Cores Neutras
Cores Neutras, Escala Tonal e Grisaille
"Grisaille"
é a palavra francesa que dá nome a uma técnica de desenho e
pintura monocromática, executada nos tons de cinza ou marrom. Pode ser
usada só ou como base para uma pintura colorida na técnica conhecida por
Técnica de Pintura Flamenca. Em fotografia esta técnica equivale
ao Sépia - tons marrons ou Preto e Branco - cinzas .
Em grisaille ou
grisalha luz (branco), meio-tom (cinza e marrom) e sombra (preto) dão
volume, forma e profundidade para as imagens que ficam semelhantes a
fotografias P/B ou Sépia.
Na
técnica de Pintura Flamenca a base é feita em grisalha e sobre ela
aplicam-se várias camadas de tinta bem diluída que ficam transparentes e
deixam aparecer o que está por baixo - técnica conhecida por Veladura.
Atualmente, com os modernos celulares podemos tirar fotos a cores, sépia, preto e branco:
Para facilitar o estudo dos tons de cada imagem, deve-se fazer uma tabela de tons como as que aparecem abaixo.
Imagens retiradas do livro: Creative Illustration, by Andrew Loomis.
O vídeo abaixo, do artista Alexei Antonov, é um ótimo exemplo de grisaille:
Cores Neutras:
Alguns
pensam que cores neutras são somente branco, cinzas e preto, na verdade
cores neutras são as que puxam para os Cinzas e Marrons, como - amarelo
acinzentado, laranjas, vermelhos e violeta amarronzados. Podemos
criá-las misturando as três Primárias ou qualquer par de complementares;
ou também misturando uma cor com outra próxima da sua complementar.
Cores Neutras
Escala tonal:
É quando fazemos um degradê com uma cor acrescentando branco - para clareá-la, ou preto para escurecê-la.
Fundamentos da Composição
Olá amigos!
Nesse
artigo falaremos sobre composição, em principal sobre as técnicas
tradicionais que ajudam a construir uma imagem atraente ao olhar.
A escolha do Tema:
Em
primeiro lugar escolhemos o Tema principal (ou Centro de Interesse) - é
ele que atrairá imediatamente os olhos do espectador para seu
trabalho, portanto, você deverá pensar numa forma de ressaltá-lo.
Em
seguida decidimos quais os materiais utilizaremos: qual o suporte -
tela, metal, madeira, papel, plástico... lápis, tinta, carvão, pastel...
Normalmente
só se usa um Centro de Interesse, se houver mais que um e ele estiver
disperso no quadro o trabalho poderá ficar confuso.
O que é composição?
Uma
imagem é formada pelos elementos individuais que a compõe, por mais que
esses elementos estejam bem resolvidos, se estiverem mal distribuídos
afetarão o conjunto da obra e o interesse do espectador; uma boa
composição necessita de cuidado e atenção na escolha e distribuição dos
elementos para que haja harmonia entre as partes.
Em
resumo: composição é a forma como arranjamos e organizamos os elementos
que farão parte de uma imagem dentro do espaço do suporte, da melhor
forma possível, ou seja, é como o artista dispõe as formas positivas e
os espaços negativos dentro de um certo formato.
Positivo e negativo
Toda
imagem possui um espaço positivo e um espaço negativo, geralmente o
espaço positivo é o tema, e o espaço negativo é o fundo do trabalho. O
ideal é que o espaço positivo ocupe a maior área do trabalho, essa é uma
boa opção para uma composição forte.
Com o passar do tempo e exercitando o olhar você poderá romper com as técnicas e tentar ousar.
Como obter uma imagem interessante?
Existem algumas regras que podem ajudar na hora de fazer um trabalho artístico. São elas:
1. Encontrar um Centro de Interesse na imagem -
Depois de decidir o que você quer retratar, deve escolher qual ou quais serão os elementos de destaque no seu quadro.
Claro
e Escuro: Nas pinturas tradicionais geralmente o foco de atração é
mais claro do que o que está ao redor. Isso porque os olhos da gente
são automaticamente levados a ver o mais claro , como se fosse uma luz
acesa no quadro, desenho ou fotografia.
2. O arranjo dos elementos -
a) Situe a linha do ângulo de visão bem acima do centro do quadro, distribua os motivos em várias distâncias dessa linha;
b)
Evite enfileirar os objetos na linha dos olhos, isso torna a composição
monótona, traga os motivos para a frente, interrompa a linha, dê mais
unidade também, ao sobrepor os elementos;
c) Varie a escala, isso dá profundidade ao quadro;
d) Dê unidade ao trabalho, deixe os motivos bem relacionados entre si, não permita que eles fiquem "perdidos" na cena;
e) Ao representação de texturas e padronagens diferentes deixam a abordagem visual mais instigante;
f)
Tome cuidado para não dirigir os olhos do espectador para fora de seu
trabalho!!! Algumas linhas mal colocadas causam esse efeito negativo.
Movimento:
Crie contraste entre os elementos estáticos e os não estejam parados.
Equilíbrio:
Estabeleça
oposição entre o que está próximo e o que está distante, dê
profundidade e varie os tamanhos reais dos objetos isso evita a
monotonia.
Formas:
Invista em formatos diferentes para que o quadro leve os olhos a se movimentarem por ele.
Texturas:
Você
pode representar numa cena objetos de texturas distintas - liso (vidro,
metal polido, água parada), rugoso (esponja, madeira, pedras),
ondulações (mar, cabelos), etc...
3. Janela ou visor para ajudar no enquadramento da cena e Regra dos Terços -
Para
facilitar ao artista visualizar o que vai retratar podemos lançar mão
de um visor feito com os próprios dedos ao formarmos um retângulo com
eles, ou da sugestão no desenho abaixo:
Faça você mesmo sua janela ou visor:
Você
percebeu que eu sugeri que você desenhasse uma grade com duas linhas
verticais e duas horizontais? Pois isso que aí está é uma forma de Regra
dos Terços aplicada ao visor. Desse modo você pode observar sua
composição e posicioná-la da melhor maneira, para depois desenhá-la e/ou
pintá-la.
O
Centro de Interesse do quadro deverá situar-se num dos lados do quadro,
próximo dos pontos de intersecção onde as linhas cruzam. O centro deve
ser evitado por ser um local que chama menos a atenção, porém se a
intenção for fazer um trabalho simétrico seu Centro de Interesse será
posto no meio do quadro, nas laterais cuidado para que os objetos não
fiquem mais chamativos que o tema.
*** A Regra dos Terços é usada desde a Renascença e é muito importante que qualquer artista a conheça.
*** Se você gostar de cálculos pode pesquisar sobre Razão Áurea e usá-la em suas composições.
*** Se você gostar de cálculos pode pesquisar sobre Razão Áurea e usá-la em suas composições.
4. Tonalidade e ilusão de profundidade;
A tonalidade dará a luz e a sombra de toda a obra, ou seja, ela designará as partes claras e as escuras, independentemente das áreas de luz e sombra de cada motivo. Antes de partirmos para o trabalho final é sempre útil praticarmos o esboço, pois esboços são ótimos para termos uma idéia mais certa daquilo que queremos fazer. Neles podemos estabelecer os tons que farão parte do nosso trabalho. Quanto menos tons, normalmente melhor é o resultado.
A tonalidade dará a luz e a sombra de toda a obra, ou seja, ela designará as partes claras e as escuras, independentemente das áreas de luz e sombra de cada motivo. Antes de partirmos para o trabalho final é sempre útil praticarmos o esboço, pois esboços são ótimos para termos uma idéia mais certa daquilo que queremos fazer. Neles podemos estabelecer os tons que farão parte do nosso trabalho. Quanto menos tons, normalmente melhor é o resultado.
Substitua
cada cor por um cinza do mesmo tom, quanto mais clara estão perto do
branco, conforme escurecem ficam mais próximas do preto. Veja a tabela
abaixo, ela é composta por dez tons do branco ao preto:
Depois
de decidir os tons necessários faça o esboço daquele que será seu
trabalho final, até fique tudo do seu agrado. Dificilmente emprega-se
mais de 5 tons.
5. Usar linhas para formar uma composição;
Formas fundamentais para compor uma imagem:
O desenho abaixo mostra vários formatos e cada um possui um significado na hora de desenvolver seu trabalho.
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| Creative Illustration - Loomis, Andrew http://www.figuredrawing.ca/1026/creative-illustration-eye-level/ |
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| Pictorial Composition and the Critical Judgment of Pictures - Poore, Henry R. http://wdjoyner.org/photography/public-domain/books/poore-pictorial-composition |
As definições
das imagens a seguir estão baseadas nos desenhos acima, retirados do
livro: Pictorial Composition and the Critical Judgment of Pictures -
Poore, Henry R.
A Balança:
A Balança significa o equilíbrio entre as formas,
a simetria, a disposição do peso que é dividido de modo parecido entre
os dois lados do quadro, que é dividido ao meio por uma linha
imaginária. Foi bastante utilizada na Classicismo.
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| A Anunciação - Martini, Simone |
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| A Anunciação - Martini, Simone; Repare como o artista divide os objetos de modo parecido nos dois lados do quadro... isso é conhecido por simetria, foi muito usado no Renascimento e confere equilíbrio à obra. |
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| O Martírio de S. Sebastião - Polluaiolo, Simone; nesse quadro além da divisão balanceda dos elementos temos uma composição triangular. |
O Triângulo:
O triângulo é o símbolo da estabilidade física, clímax
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| A Journey's Pause in the Roman Campagna - McEntee, Jervis |
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| A Journey's Pause in the Roman Campagna - McEntee, Jervis composição triangular |
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| Maria de Medici - Allori, Alessandro |
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| Maria de Medici - Allori, Alessandro composição triangular |
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| The white hat - Greuze, Jean-Baptiste composição triangular |
O Círculo:
O Círculo significa continuidade, observação circular.
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| Boy in red waistcoat - Greuze, Jean-Baptiste |
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| Boy in red waistcoat - Greuze, Jean-Baptiste composição elíptica |
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| Readers - Rauox, Jean |
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Readers - Rauox, Jean; composição circular
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A Cruz:
A Cruz é a resistência mecânica,
princípios estéticos, coesão.
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| Vênus e Cupido - Bail, Joseph |
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| Vênus e Cupido - Bail, Joseph |
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| A pesca do atum (detalhe) - Sorolla, Joaquin y Bastida |
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| Auto-retrato - Sorolla, Joaquin y Bastida |
A Estrela:
A Estrela tanto pode demonstrar concentração quando os elementos voltam-se para o centro do trabalho, quanto pode significar radiação quando eles vão do centro par fora, principado.
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| Apolo e Dafne - Polluaoilo, Antonio |
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Apolo e Dafne - Polluaoilo, Antonio
as linhas vão do centro da imagem para fora
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| A Banhista de Valpinçon - Ingres, Jean-Auguste Dominique |
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A Banhista de Valpinçon - Ingres, Jean-Auguste Dominique
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| Paisagem Outonal - McEntee, Jervis |
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| Paisagem Outonal - McEntee, Jervis |
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| High Point Shandaken Mountains Durand, Asher B. |
O Retângulo:
A Curva em U:
6. Formas geométricas e desenho na composição -
Na composição, o uso da organização geométrica dos
motivos é tão importante quanto as figuras simples isoladas pois podemos
substituir os elementos reais por elas e assim obteremos o melhor
posicionamento para nossa composição com o emprego de poucas linhas.
O Retângulo representa a oposição e a equivalência.
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| The Trek of Pilgrim Throught the Wilderness - Church, Frederic Edwin |
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| The Trek of Pilgrim Throught the Wilderness - Church, Frederic Edwin |
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| Twilight, a Stroll by the Shore - McEntee, Jervis |
A Curva em U:
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| Tempestade nas Montanhas Rochosas - Bierstadt, Albert |
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| Tempestade nas Montanhas Rochosas - Bierstadt, Albert |
 |
| Se você souber quem é o autor dessa obra escreva-me e eu darei os créditos. |
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| https://picasaweb.google.com/ju.g.martini/CreativeIllutration?feat=directlink |
Disco Cromático
Lembra das aulas de Artes da escola? Então, vamos recordar um pouquinho...
 |
| Círculos Cromáticos: escala de brancos, saturado e escala de pretos |
O que é Cor?
A
luz branca possui todas as cores menos o preto. Quando uma luz branca
(como a do sol) atinge um objeto ele absorve algumas cores e reflete
outras; essas cores refletidas são interpretadas pelo nosso cérebro que
as identifica como cor, ou seja, o que temos é uma sensação visual
quando nossos olhos são estimulados por uma fonte de energia radiante.
Toda cor tem Matiz, Intensidade e Tom.
Matiz:
Diferentes tons por que passa uma mesma cor como por exemplo o azul celeste, azul marinho, azul da prússia...
Intensidade:
É o brilho da cor, se ela é vívida e saturada - como o amarelo e vermelho, ou se ela é amena ou pastel como o violeta ou rosa.
Tom:
É a maior ou menor quantidade de luz presente numa cor.
Escala Tonal:
Usando o Branco e o Preto podemos clarear ou escurecer qualquer cor, ou seja, fazemos um degradê .
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| Escala Tonal Amarela |
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| Escala Tonal Azul |
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| Escala Tonal Rosa |
Círculo Cromático:
Contém
todas as cores menos o Preto e o Branco; não é um instrumento
científico, pois as cores mostradas não são puras, e servem apenas como
referencial. Podemos usar qualquer material para fazer o Círculo
Cromático: lápis de cor, aquarela, acrílica, pastel ou óleo.
Formam o Círculo Cromático:
 |
| Círculo Cromático |
Cores Primárias: (não podem ser obtidas a partir das outras)
* Vermelho Magenta;
* Azul Ciano;
* Amarelo Primário.
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| Primárias (CMY) |
Obs.: Só com o MAGENTA conseguimos as cores secundárias, outros vermelhos não formam o Violeta e sim marrons.
Cores Secundárias: (mistura de duas das cores primárias em quantidades iguais)
*Vermelho Magenta com Azul Ciano = Violeta
*Vermelho Magenta com Amarelo Primário = Laranja
*Amarelo Primário com Azul Ciano = Verde
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| Primárias e Secundárias |
 |
A mistura do vermelho comum com o azul dá um tom amarronzado,
enquanto que o vermelho magenta com o azul é um violeta.
|
Cores Complementares:
No
Círculo Cromático, são as cores que estão opostas. Sempre uma
Secundária é complementar de uma Primária - amarelo com violeta, azul
com laranja, vermelho com verde.
 |
| Complementares |
Cores Terciárias: (mistura de uma Primária e uma Secundária )
Obtém-se matizes de azul, vermelho, amarelo, violeta, laranja e verde.
 |
| Primárias, Secundárias e Terciárias |
Cores Análogas:
São
aquelas que estão lado a lado no Círculo Cromático, são formadas pela
mesma cor de base - verde amarelado, verde, verde azulado...
 |
| Análogas |
Temperatura:
As
cores podem parecer Quentes ou Frias. Quando dividimos o Círculo
Cromático ao meio com uma linha vertical cortando o amarelo e o violeta,
notamos que os laranjas e os vermelhos são cores vibrantes e quentes e
que os azuis e verdes do outro lado são frios e calmos.
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| The Milkmaid -Sorolla, Joaquin y B. http://www.joaquin-sorolla-y-bastida.org/ The-Milkmaid.html |
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| Cores Quentes e Frias |
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| La Niña Curiosa -Sorolla, Joaquin y Bastida http://www.joaquin-sorolla-y-bastida.org/La-nina-curiosa-(The-Inquisitive-Child).html |
Cores Neutras:
São
as que puxam para os Cinzas e Marrons, como - amarelo acinzentado,
laranja e violeta amarronzados. Podemos criá-las misturando as três
Primárias ou qualquer par de complementares; ou também misturando uma
cor com outra próxima da sua complementar.
 |
| Cores Neutras |
Cores Neutras, Escala Tonal e Grisaille
"Grisaille"
é a palavra francesa que dá nome a uma técnica de desenho e
pintura monocromática, executada nos tons de cinza ou marrom. Pode ser
usada só ou como base para uma pintura colorida na técnica conhecida por
Técnica de Pintura Flamenca. Em fotografia esta técnica equivale
ao Sépia - tons marrons ou Preto e Branco - cinzas .
Em grisaille ou
grisalha luz (branco), meio-tom (cinza e marrom) e sombra (preto) dão
volume, forma e profundidade para as imagens que ficam semelhantes a
fotografias P/B ou Sépia.
Na
técnica de Pintura Flamenca a base é feita em grisalha e sobre ela
aplicam-se várias camadas de tinta bem diluída que ficam transparentes e
deixam aparecer o que está por baixo - técnica conhecida por Veladura.
Atualmente, com os modernos celulares podemos tirar fotos a cores, sépia, preto e branco:
Para facilitar o estudo dos tons de cada imagem, deve-se fazer uma tabela de tons como as que aparecem abaixo.
Imagens retiradas do livro: Creative Illustration, by Andrew Loomis.
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| Cores Neutras |
Escala tonal:
É quando fazemos um degradê com uma cor acrescentando branco - para clareá-la, ou preto para escurecê-la.
É quando fazemos um degradê com uma cor acrescentando branco - para clareá-la, ou preto para escurecê-la.
Harmonia das Cores
Significados e cromoterapia
Toda cor pode ser interpretada de modos diferentes de acordo com a cultura local, e seu uso pode variar desde o Feng Shui e Cromoterapia, até o Design e Publicidade.Abaixo temos os significados mais comuns atribuídos para cada uma delas:
Branco - recorda as nuvens do céu, a luz, as espumas formadas pelas ondas do mar, o frio da neve e o cabelo dos idosos.
Os tons de Branco podem representar: limpeza, pureza, brilho, calma, paz, delicadeza, simplicidade, otimismo, verdade, sinceridade, claridade.
Os
tons de Amarelo podem representar: claridade, luz, prosperidade,
descontração, otimismo, comunicação, criatividade, atenção, bom-humor,
socialização, juventude, leveza, sabedoria, apetite.
Os tons de Laranja podem representar: irradiação, expansão, movimento, espontaneidade, força, otimismo, curiosidade, equilíbrio emocional, amor, afetividade, amizade, tolerância, gentileza, estímulo, felicidade, harmonia, entusiasmo, ludismo, energia.
Os tons de Vermelho podem representar: luxúria, força, alegria de viver, dinamismo, severidade, dignidade, benevolência, charme, aristocracia, juventude, atividade, estímulo, resistência, coragem, sexualidade, saúde, excitação, provocação, perigo, elegância, paixão, conquista, orgulho, violência, agressividade, poder, ostentação.
Os tons de Rosa podem representar: timidez, doçura, romantismo, afeição, intimidade, beleza, saúde, sensualidade, amor, carinho, ternura, suavidade, fragilidade, compaixão, inocência.
Os tons de Roxo/ Violeta podem representar: luto, meditação, misticismo, mistério, tristeza, melancolia, dignidade, magia, espiritualidade, transformação, intuição, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor, velocidade, concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza, dinheiro, transmutação do karma, estimulante da consciência ;
Os tons de Azul podem representar: profundeza, calma, recordações da infância, frio, serenidade, quietude, segurança, compreensão, harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, liberdade, saúde, tranquilidade, paz, sossego, limpeza, frescor, infinito, inocência;
Os tons de Verde podem representar: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro, boa sorte, ciúmes, ganância, esperança, calma, tranqüilidade, harmonia, equilíbrio, renovação, paciência, sinceridade, raiva, inveja, imaturidade, vigor, frescor, alegria, proteção, natureza;
Os tons de Marrom podem representar: calma, passividade, melancolia, o clássico, comprometimento, base forte, responsabilidade, constância, concentração, discernimento, maturidade, consciência, conforto, sólido, seguro, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza.
Os tons de Cinza podem representar: medo, monotonia, desânimo, sujeira, o que é desprezível, quietude, clássico, depressão, estabilidade, sucesso, qualidade, elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza, ;
Os tons de Preto podem representar: luto, morte, terror, mistério, fantasia, sofisticação, luxo, clássico, elegante, poder, auto-análise, introspecção, dignidade, infortúnio, densidade, ostentação;
Os tons de Dourado podem representar: majestade, fortuna, riqueza, estabilidade.
Os tons de Prateado podem representar: tecnologia, novidade, clássico, antigo.
Em cromoterapia acredita-se que ao irradiar-se luzes coloridas sobre determinados centros energéticos (chakras) de uma pessoa estes serão reequilibrados e alinhados, melhorando assim, toda a estrutura corporal e ajudando no reestabelecimento da saúde.
Imagem retirada do site: http://wwwdidione.blogspot.com/p/cromoterapia_24.html
As tabelas abaixo foram retiradas do site: http://www.guardioesdaluz.com.br/cromoterapia.htm
COR SIGNIFICADO
VERMELHO
|
Ativador da circulação e sistema nervoso (não utilizado)
|
ROSA FORTE
|
Age como desobstruidor e cauterizador das veias, vasos e artérias e eliminador de impurezas no sangue
|
ROSA
|
ATIVADOR, acelerador e eliminador de impurezas do sangue
|
LARANJA
|
Energizador e eliminador de gorduras em áreas localizadas
|
AMARELO FORTE
|
Fortificante do corpo, age em tecidos internos
|
AMARELO
|
Reativador, desintegrador de cálculos, purificador do sistema e útil para a pele
|
VERDE FORTE
|
Anti-infeccioso, anti-séptico e regenerador
|
VERDE
|
Energia de limpeza, vaso-dilatador e relaxante dos nervos
|
AZUL FORTE
|
Lubrificante das juntas e articulações
|
AZUL
|
Sedativo, analgésico, regenerador celular dos músculos, nervos, pele e aparelho circulatório
|
ÍNDIGO
|
Anestésico, coagulante e purificador da corrente sanguínea. Limpa as correntes psíquicas
|
VIOLETA
|
Sedativo dos nervos motores e sistema linfático, cauterizador das infecções e inflamações
|
ENFERMIDADES E SEU TRATAMENTO
AMARELO
|
indigestão, hepatite, icterícia, fígado, vesícula-biliar, pâncreas, rins, intestinos, espinhas e afecções da pele
|
LARANJA
|
asma, bronquite e pulmões
|
VERDE
|
problemas sanguíneos, feridas, infecções e cistos mamários
|
AZUL FORTE
|
resfriado, sinusite, infecção do ouvido, estresse, tensão nervosa, reumatismo agudo e articulações
|
AZUL
|
inflamação de garganta, tireóide, prisão de ventre e espasmos
|
ÍNDIGO
|
inflamações dos olhos, catarata, glaucoma, cansaço ocular, epistache (sangramento nasal) e nevralgias
|
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